Paraná inicia a última campanha de vacinação contra Febre Aftosa e Foz do Jordão tem cobertura de 100% das propriedades

 

Publicado em: 08/05/2019 00:00

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A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR está realizando a última campanha de vacinação contra Febre Aftosa neste mês de maio de 2019, ficando o Paraná com status de LIVRE DE FEBRE AFTOSA SEM VACINAÇÃO, status esse já aprovado pelo MAPA, devendo o Paraná ser homologado OFICIALMENTE até setembro deste ano. É muito importante que todos os pecuaristas vacinem e declarem corretamente o seu rebanho bovino/bufalino até o dia 31 de maio e também atualizando seu CADASTRO DE EXPLORAÇÃO PECUÁRIA junto a ADAPAR, informando também todas as outras espécies animais tais como: suínos, caprinos, ovinos, equídeos e aves.

O Paraná possui um rebanho de 9,2 milhões de bovinos e búfalos, distribuídos em 178.885 explorações pecuárias e no município de Foz do Jordão, segundo dados da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa realizado em novembro de 2018, possui um rebanho de aproximadamente 5.550 cabeças distribuídos em 114 propriedades, com cobertura vacinal em na campanha de 100% das propriedades. Isso graças a um trabalho integrado da Prefeitura Municipal de Foz do Jordão, Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente e também da ADAPAR.

A ADAPAR, através do Médico Veterinário Valdir Fogaça dos Santos (ULSA Candói), realiza a fiscalização da vacinação das propriedades para verificar o cumprimento das boas práticas de produção e bem-estar animal, assim como a aplicação efetiva da vacina nos bovinos da propriedade, podendo ser essa vacinação como fiscalizada, assistida ou oficial.

Mas afinal, o que é a Febre Aftosa? Segundo o site da ADAPAR, a Febre Aftosa é uma doença infecciosa aguda, causada por vírus, sendo uma das mais contagiosas que atingem os bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos. Causa febre, seguida do aparecimento de vesículas (aftas) principalmente na boca e nos cascos, dificultando a movimentação e alimentação dos animais, o que acarreta elevada e rápida perda de peso e queda na produção de leite, tendo como consequência grandes prejuízos na exploração pecuária. Devido ao alto poder de difusão do vírus e aos impactos econômicos provocados pela doença, os países e áreas livres de febre aftosa estabelecem fortes barreiras à entrada de animais susceptíveis e seus produtos oriundos de regiões com febre aftosa. Assim, basta apenas um foco desta doença (uma propriedade atingida) para haver restrição ao mercado internacional, e até mesmo ao mercado nacional, já que animais e produtos de origem animal ficam proibidos de serem comercializados para países livres ou áreas livres de febre aftosa. Essas barreiras têm efeitos negativos sobre a pecuária e na economia do país, com graves consequências sociais.